Educação

Educação deve ser direito e não privilégio de classe, defende especialista

André Lázaro critica desigualdades estruturais e alerta para necessidade de garantir equidade na aprendizagem.

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© Tânia Rêgo

O diretor de Políticas Públicas da Fundação Santillana, André Lázaro, afirmou que a educação no Brasil ainda funciona como uma herança de classe, quando deveria ser um direito de todos. Segundo ele, a “naturalização das desigualdades” é um dos maiores obstáculos para a qualidade da aprendizagem nas escolas.

Dados do Anuário Brasileiro da Educação Básica 2025 revelam que apenas 2,4% dos jovens do 3º ano do ensino médio entre os 20% mais pobres tiveram desempenho adequado em português e matemática, contra 16,3% entre os mais ricos.

Lázaro também destacou as desigualdades raciais e regionais, além do fechamento de escolas no campo, que prejudica milhões de estudantes. Ele defendeu políticas afirmativas, como as cotas no ensino superior, como instrumentos eficazes para ampliar o acesso e reduzir desigualdades.

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