A brasileira Jerusa Geber brilhou mais uma vez no cenário internacional ao garantir o tetracampeonato mundial nos 100 metros da classe T11 (para atletas com deficiência visual) no Mundial de Atletismo Paralímpico.

Com a vitória, Jerusa reforça sua posição como uma das maiores referências do esporte paralímpico brasileiro, acumulando conquistas que inspiram novas gerações de atletas.

O resultado também fortalece a preparação da equipe do Brasil para os Jogos Paralímpicos de 2028, confirmando a competitividade do país nas provas de velocidade.

O fim de semana na cidade de Szombathely, na Hungria, foi bastante produtivo para a ginástica artística brasileira. A etapa local da World Challenge Cup terminou neste domingo (28) com um saldo de cinco medalhas para o Brasil, quatro delas conquistadas no último dia de competição.

A disputa serviu como preparação para o Campeonato Mundial da modalidade, marcado para começar em 19 de outubro, na Indonésia.

O destaque brasileiro foi Flávia Saraiva, que brilhou na trave de equilíbrio e garantiu a medalha de ouro, com a nota 13.800.

No solo, o país emplacou uma dobradinha de talentos: Júlia Soares levou a prata (12.550) e a jovem Júlia Coutinho, de apenas 15 anos, conquistou o bronze (12.250), celebrando seu primeiro grande resultado internacional.

Também neste domingo, Caio Souza assegurou a prata nas barras paralelas, alcançando a nota 14.150.

Um dia antes, no sábado, Ana Luiza Lima havia inaugurado a contagem de medalhas para o Brasil ao conquistar o bronze nas barras assimétricas — o primeiro pódio internacional da ginasta de 20 anos.

Com os cinco pódios em Szombathely, o Brasil demonstra força e confiança na reta final de preparação para o Mundial.